Na sessão desta terça-feira (21), o plenário da Assembleia Legislativa deve apreciar três projetos do Executivo que trancam a pauta de votações, entre eles o PL 487 2023. Através desse projeto, o governo pede autorização aos deputados para contratar, em caráter emergencial e por tempo determinado, funcionários para a Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR.
Hoje, durante o programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, o deputado Rodrigo Lorenzoni (PL) disse que esperava votar a extinção da EGR e não a contratação de mais funcionários. E lembrou que Eduardo Leite prometeu que iria extinguir a empresa e diminuir a máquina pública. “O que ele faz contraria tudo que apresentou na campanha”, lamenta o líder da bancada do PL.
Rodrigo Lorenzoni também fez duras críticas ao aumento da alíquota base do ICMS, anunciado pelo governo na semana passada. Segundo Rodrigo, Eduardo Leite demonstra não entender o cenário gaúcho, mesmo estando no quinto ano de governo. “Vendeu ativos, recebeu recursos do governo Bolsonaro, economizou com a reforma da Previdência e não pagou nunca a dívida com a União. Com cerca de 31 bilhões, não colocou as contas em dia. Se depender de mim, não haverá margem para aumento de impostos”, afirmou Rodrigo.
Antes de encerrar o programa, Rodrigo Lorenzoni ainda cogitou a possibilidade de instaurar uma CPI para analisar a situação fiscal do Estado. Para o deputado, a proposta de aumentar imposto talvez revele o maior case de narrativa marqueteira para enganar o RS.
