Na sessão plenária desta terça-feira (19), foi à votação o PL 22/2024 do Poder Executivo, que prevê a utilização de créditos do ICMS para investimentos no RS. Esse projeto, conforme denunciado semana passada pelo deputado Rodrigo Lorenzoni, tinha um “jabuti”, ou seja, um trecho que adiava o prazo de validade de uma alíquota elevada – que deveria ser reduzida em 2025 – de itens como vinho, fumo e perfumes.
Rodrigo manifestou apoio aos setores eventualmente beneficiados, mas votou contra o projeto e foi à tribuna justificar seu voto. “Estarei sempre ao lado de quem produz, mas não abro mão de princípios, palavra dada e compromisso. Eu me elegi e recebi o voto de mais de 85 mil gaúchos, dizendo que em hipótese alguma votaria em aumento de impostos, minha palavra aos eleitores vale e sempre vai valer”, disse o deputado.
Para Rodrigo, o governo Eduardo Leite, de forma autoritária, fez chantagem barata e se aproveitou de um projeto meritório e legítimo, que poderá ajudar o desenvolvimento do RS, para constranger sua base. E afirmou:
– “Jamais vou me curvar aos meus princípios, jamais vou envergonhar meu partido e o que ele defende, que é um projeto liberal para desenvolver a economia, jamais vou trair o legado do presidente Bolsonaro que ensinou que é possível defender uma nação com redução de imposto e fortalecimento da iniciativa privada”.