Essa semana, a imprensa noticiou que o presidente do parlamento da Venezuela, Jorge Rodríguez, apresentou um projeto para reformar todas as leis eleitorais do país. O objetivo, segundo a Agencia France-Presse que produziu o material, é “proibir a participação de FASCISTAS, termo usado pelo governismo da Venezuela para se referir aos seus adversários, em futuras eleições”.
A Venezuela, na década de 50, tinha o 4º maior PIB do mundo.
Política conturbada e 25 anos de governos de esquerda transformaram o país no segundo mais pobre do mundo, em 2022.
A ditadura de Maduro já vem agindo para se perpetuar no poder há tempos. A população ameaçada foge. Hoje temos no Brasil mais de 125 mil migrantes e refugiados da Venezuela.
Bem recentemente, o país realizou controvertidas eleições que tiveram o resultado contestado pelo mundo, exceto por países governados por amigos de Maduro.
O presidente do Brasil tem declarado que quer ver as atas das seções eleitorais da Venezuela, mas evita tomar posição. Já o assessor da presidência, Celso Amorim, garante que o governo brasileiro não vai romper relações diplomáticas com a Venezuela.
Por lá, o ex-candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, muito provavelmente o verdadeiro vencedor do pleito, para não ser preso pelo regime, teve que deixar o país para se exilar na Espanha.
Então, é compreensível que Maduro, desgastado com a má fama externa, resolva a questão das eleições propondo uma reforma eleitoral que impeça a concorrência de adversários e a existência de oposição.
O que vem acontecendo na Venezuela nos alerta para a importância de seguirmos defendendo a LIBERDADE aqui no Brasil.
Liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, liberdade de empreender e, claro, liberdade de escolher nossos representantes.
Nesse domingo temos eleições em todo o país. As mais importantes, porque é nos municípios que nossa vida acontece.
Escolha quem defende os mesmos princípios e valores que você. E hoje as redes sociais ajudam muito, pesquise, busque informações e não deixe de votar. Quando você escolhe não ligar para a política, você também escolhe deixar os outros decidirem por você.