O governador Eduardo Leite assinou – e está no Diário Oficial do Estado do dia 16 de julho – um decreto instituindo licença compensatória para procuradores e auditores fiscais da Secretaria da Fazenda, ou seja um dia de folga a cada três trabalhados ou ainda: dez dias de folga a cada mês trabalhado.
Na tarde desta sexta-feira (18), em manifestação nas redes sociais, o deputado Rodrigo Lorenzoni falou sobre o que considera um absurdo, especialmente porque o privilégio alcança aqueles que estão nas mais altas carreiras do Estado, a partir do momento em que atingem o teto da remuneração, ou seja, mais de R$ 46 mil. “Por que que as merendeiras das escolas públicas sucateadas não tem isso? Os professores não têm isso? Os médicos não têm isso? Os enfermeiros, os brigadianos, os policiais penais não têm isso? É um escândalo. E quem paga essa conta somos nós, o povo e o cidadão gaúcho.”
Para Rodrigo Lorenzoni, os penduricalhos criados discretamente por Leite também vão tirar eficiência e produtividade do serviço público e por isso, o parlamento deve avaliar todos os mecanismos que podem ser utilizados para tentar barrar mais esse privilégio com dinheiro público. E o deputado já antevê que “depois precisa aumentar o imposto para cobrir o excesso de gastos, é um absurdo!”.