No início dessa semana, o governador Eduardo Leite, mais uma vez, recuou e revogou, o decreto que instituía licença compensatória para procuradores e auditores fiscais da Secretaria da Fazenda, concedendo um dia de folga a cada três trabalhados ou ainda: dez dias de folga a cada mês trabalhado.
Assim que o decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado, no meio do recesso parlamentar, em manifestação nas redes sociais, o deputado Rodrigo Lorenzoni fez duras críticas e lamentou que “quem paga essa conta somos nós, o povo e o cidadão gaúcho” e que “o privilégio imoral alcança aqueles que estão nas mais altas carreiras do Estado”. Rodrigo também já tinha assinado, junto com outros deputados, um Projeto de Decreto Legislativo para impedir o benefício absurdo.
Aumento de ICMS, decretos com retirada de incentivos, compra de avião, apoio à Escola de Samba Portela. O governador vem colecionando uma série de iniciativas estapafúrdias para desperdiçar recursos públicos e também uma série de recuos sempre depois de manifestações, protestos e pressão. Para Rodrigo, “a nossa luta fez o governo recuar. Essa é a prova de que a fiscalização dá resultado, que a pressão funciona e que quando a sociedade é representada com coragem, a máquina pública se curva”.