A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (2), em sessão extraordinária, o Projeto de Lei 350/2025, que define o Orçamento do Rio Grande do Sul para 2026. A proposta do Executivo passou por 32 votos favoráveis e 18 contrários. O texto estima receita de R$ 88,93 bilhões, despesas de R$ 92,72 bilhões e projeta um déficit de R$ 3,79 bilhões para o próximo ano.
Durante a discussão em plenário, o deputado Rodrigo Lorenzoni (PP) apresentou críticas contundentes ao governo estadual, destacando que, após sete anos de gestão, o Executivo ainda não conseguiu entregar um orçamento equilibrado. As manifestações do parlamentar repercutiram amplamente na imprensa gaúcha.
O jornal destacou que Lorenzoni apontou a incoerência entre o discurso do governo e os números apresentados:
O deputado lembrou que os recursos extraordinários obtidos nos últimos anos — provenientes de privatizações, compensações do ICMS, suspensão da dívida com a União, socorros federais e outros aportes — totalizaram R$ 41 bilhões, mas, mesmo assim, o Estado não alcançou solidez fiscal.
Segundo a reportagem, Lorenzoni reforçou que, diferentemente do que afirma o Executivo, “o RS não virou o jogo”.
ZH ressaltou as críticas do parlamentar à “falta de equilíbrio das contas públicas”, mesmo com a folga financeira acumulada pelo governo.
Conforme a matéria, Lorenzoni alertou:
– Há uma condição momentânea de equilíbrio, que se esgotará em 2027 e 2028, e o Estado voltará a não ter dinheiro para pagar suas contas. Prova disso é a perda de posições no ranking nacional de solidez fiscal, onde o RS saiu da 25ª posição no governo Sartori para a 27ª na atual gestão — afirmou.
O portal também repercutiu o posicionamento crítico do deputado, reforçando que o governo não conseguiu transformar a folga de caixa em estabilidade fiscal duradoura.
Lorenzoni reiterou ao portal:
– O jogo não virou, como alardeia o governo. Há uma condição momentânea de equilíbrio, que se esgotará em 2027 e 2028, e o Estado voltará a não ter dinheiro para pagar suas contas.
O veículo regional enfatizou o mesmo ponto levantado por Lorenzoni: mesmo com uma folga de caixa equivalente a um ano de arrecadação de ICMS, o governo não conseguiu entregar equilíbrio fiscal.